como o preço de uma infâmia. Esse homem é meu pai; Deus mo deu em troca do outro que a natureza negou-me; eu o amo, respeito e admiro. Bem vedes que é impossível o que exigis.
CONDE (irado.) – Rebelde!
CONSTANÇA (ao Conde.) – Não se zangue com ele, eu lho suplico!
CONDE (a Constança.) – Tranquiliza-te! (à Estêvão) A sua ação imprudente é de um mancebo de brio; e eu não posso condená-la. Somente advirto-o que a companhia desse homem torna-se perigosa neste momento.
ESTÊVÃO – É justamente por isso que devo acompanhá-lo e partilhar a sua sorte, qualquer que ela seja. Não me aprova, Constança?
CONSTANÇA – Eu?... Eu quero a sua felicidade.
CONDE (à Correia.) – É uma natureza altiva e um nobre coração! Farei deste menino alguma coisa! (à Estêvão) Vamos, senhor, acompanhe sua noiva.