JOSÉ BASÍLIO – Mas que tinha o Conde com o teu amor?
ESTÊVÃO – Não sabes? Constança é órfã e protegida pelo governador; ele consentiu que eu a amasse e deu-me esta espada para que enobrecesse o nome, que há de pertencer à minha esposa!
JOSÉ BASÍLIO – Como deves ser feliz!
ESTÊVÃO – Feliz! Não o sou completamente, José Basílio.
JOSÉ BASÍLIO – Por que razão?
ESTÊVÃO – Cuidas que posso ser indiferente à perseguição que se faz ao homem à quem devo tudo neste mundo? No meio de minha felicidade sinto um remorso por tê-lo abandonado, a ele, que me quer como um pai! Oh! só o amor e a glória podiam disputar-me à tão santa amizade.
JOSÉ BASÍLIO – Mas tu não o abandonaste, Estêvão. Algum dia tinhas de seguir uma carreira; aquela para que ele