medo de mim mesmo, quando a via tão bela!... E no momento em que lhe suplicava que me aceitasse por seu esposo...
FR. PEDRO – Recusou?
JOSÉ BASÍLIO – Traiu-te?... Esqueceu o seu juramento?
ESTÊVÃO – Antes isso mil vezes!... Antes a visse morta a meus pés, antes me repelisse! Não sofreria como sofri, ouvindo-a propor-me um amor infame!
JOSÉ BASÍLIO – Que dizes? Constança...
ESTÊVÃO – Recusou ser minha esposa para ser... Adivinha! Eu não tenho ânimo de dizê-lo!
FR. PEDRO – Essa mulher não merecia vossa afeição, Estêvão; guardai-a para outra mais digna.
ESTÊVÃO – Não se ama duas vezes assim; depois daquela tortura só me resta uma esperança: a morte que traz o repouso e o esquecimento.