CONSTANÇA – Não diga isto, Estêvão.
ESTÊVÃO – Se me estima, deve ter a coragem do sacrifício. Cuida que também a mim não custa esta separação?
CONSTANÇA – Sim, sim!... Eu terei coragem, já que é preciso.
ESTÊVÃO – Agora, antes de nos separarmos, uma última graça.
CONSTANÇA – O que, meu amigo?
ESTÊVÃO (ajoelhando-se.) – Abençoe-me; Deus falará por seus lábios; e sua palavra cairá sobre mim como a unção divina.
CONSTANÇA (beijando-o na fronte.) – Adeus! (Samuel aparece no fundo.)
ESTÊVÃO (erguendo-se.) – Ah! Tu me santificaste, Constança. Sou outro homem; sinto-me com forças de fazer impossíveis. Levo tua alma neste beijo; eu a restituirei depondo a teus pés minha vida inteira. (Abraça-a.)
CENA VII
CONSTANÇA, ESTÊVÃO