preciso do teu perdão; és tu que me deves absolver da grande falta que cometi; talvez de um crime!
ESTÊVÃO – De um crime!
SAMUEL – Ignoras que muitas vezes os homens chamam crime as grandes abnegações que eles não compreendem!
ESTÊVÃO – Vejo em tudo isto um mistério que me confunde.
SAMUEL – E que vou revelar-te. Mas esta menina não deve ouvir-nos; basta o fel que já lhe verti no coração. (Aproximando-se de Constança) Sofreis muito, minha filha?
CONSTANÇA – Oh! horrivelmente!
SAMUEL – Há um consolo supremo para as grandes dores.
CONSTANÇA – As lágrimas.
SAMUEL – O céu!
CONSTANÇA – O céu!