bons assombros da sua vida, exclamou, pathetico: ,
— Dinheiro!?...
— Sim, dinheiro, confirmou João. Num carro do expresso. Eu voltava de Hymenopolis, e ao desembarcar...
— Deixe ver, deixe ver...
João depoz sobre a mesa o pacote. O chefe, com os oculos erguidos para a testa, desfez o amarrilho, desembrulhou o bolo e assombrado viu que era na verdade dinheiro, muito dinheiro, um dinheirão!
Contou-o, com dedos commovidos.
— Tresentos e sessenta contos!
Pasmou. Encarou a fito o homem sobrenatural. Abriu a bocca. Depois, erguendo-se, disse em tom sincero, espichando-lhe a mão:
— Quero ter a honra de apertar a mão do homem mais honesto que jamais topei na vida. O senhor é a propria honestidade sob forma humana. Toque!
João apertou-lh'a htmildemente, e tambem a de outros auxiliares que se haviam approximado, curiosos.