Marabá
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QUADRO
Moema, a formosa virgem por Anhembira destinada para esposa de Ipojuca, desconfia dos modos do seu noivo.
Suas continuas ausencias, seu incessante scismar, seu alheiamento a tudo dizem-lhe com clareza que uma rival se interpõe entre ambos.
E, como desconfia, segue-o cautelosa.
E tudo descobre, pois alcança o rio e lá, o coração varado de crudelissima flecha, assiste, occulta em propicia moita, ás expansões amorosas dos ternos amantes. Adivinha quem é a rival, pois que ainda tem vivo na memoria o caso da marabazinha mysteriosamente desapparecida.
QUADRO
Moema regressa á tribu sequiosa de vingança e denuncia ao pagé o esconderijo da mulher maldita.
O velho reune os guerreiros, arenga-os e incita-os á vingança antes que volte