A mulher já não ouvia. De olhos esbugalhados, como fóra de si, repetia a esmo a palavra tremenda: "Typho!" Conhecia-o muito bem. Fôra o morbus terrivel que lhe arrebatara o marido.
— "Quero vel-a, quero ver minha filha!...
— "Impossivel!
Luctou, insistiu.
Inutil.
A porta fechou-se a chave e a pobre mulher se viu despejada na rua.
Andou muito tempo á tôa, como ebria sem destino. "Olha a louca!" diziam garotos. E parecia, mesmo, senão louca, aluada.
Subito, resolveu-se. Havia de ver os filhos. Era mãe. Com que direito lh'os roubavam assim? "São meus, o mundo nada tem que ver com elles. Eu os tive, eu os criei, só eu os quero no mundo. São tudo para mim. Como gentes estranhas m'os roubam e me impedem que os veja? Nem ver, ver, ver?
Havia de vel-os.
Galvanizada pela resolução correu a implorar soccorro de um ricaço, cuja roupa lavava.