Já eram gritos lancinantes que lhe sahiam da bocca. A alma caridosa fechou a porta e sumiu-se...
Seu infinito desespero nessa noite, em casa, a revolver-se na cama, a remorder o travesseiro... "Qual? Qual? Qual?"
A dor requintava-se ante a incerteza. "Seria a Ignezinha? Seria a Marietinha?"
E o cerebro lhe estalava na ancia de adivinhar. "Qual dellas? Qual dellas, meu Deus?"
São dores que a palavra não diz. Imagina-as a imaginação de cada um. Adeante!
No outro dia, a mulher correu de novo ao hospital. Repete-se a scena — a ansiosa espera de sempre, os pedidos com lagrimas a debulharem-se-lhe dos olhos. O ambiente é o mesmo, de indifferença geral. Só não ha indifferença na alma caridosa, que reapparece e pergunta:
— "Que quer?
— "Meus filhos... saber...
— "Seus filhos? Não estão mais aqui. Foram removidos para o Isolamento, os dois.
— "Os dois?!