O MANDARIM
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pressa fugi ao fedor abominavel das viellas: tudo se me afigurou ser negro — os casebres, o chão barrento, os enxurros, os cães famintos, a populaça abjecta... Recolhi ao albergue — onde arrieiros mongoes e crianças piolhosas me miravam com assombro.
— Toda esta gente me parece suspeita, Sá-Tó — disse eu, franzindo a testa.
— Tem Vossa Honra razão. É uma ralé! Mas não ha perigo: eu matei, antes de partirmos, um gallo negro, e a deusa Kaonine deve estar contente. Póde Vossa Honra dormir ao abrigo dos maus espiritos... Quer Vossa Honra o chá?...
— Traze, Sá-Tó.
Bebido o chá, conversámos do grande plano: na manhã seguinte eu ia levar a alegria á triste choupa-