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Página:O mandarim (1889).djvu/16

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O MANDARIM

 

e amarello como uma tocha d’enterro; e o possante, o exuberante tenente Couceiro, grande tocador de viola franceza.

A minha existencia era bem equilibrada e suave. Toda a semana, de mangas de lustrina á carteira da minha repartição, ia lançando, n’uma formosa letra cursiva, sobre o papel Tojal do Estado, estas phrases faceis: «Ill.mo e Exc.mo Snr. — Tenho a honra de communicar a V. Exc.a... Tenho a honra de passar ás mãos de V. Exc.a, Ill.mo e Exc.mo Snr...»

Aos domingos repousava: installava-me então no canapé da sala de jantar, de cachimbo nos dentes, e admirava a D. Augusta, que, em dias de missa, costumava limpar com clara d’ovo a caspa do tenente Couceiro. Esta hora, sobretudo no verão, era deliciosa: pelas