e Silva, que tivesse chorado ouvindo o famoso sermão sobre a eternidade; o Neves Barriga lamentaria os obséquios feitos a um pândego da ordem de padre Antônio; o professor Aníbal Brasileiro diria que desconfiar a do padre quando o vira opor-se à publicação da Aurora, e o Mendes da Fonseca e o Valadão esgotariam o cômico incidente, comentando o caso com a profundeza dos seus conceitos e acabando por dar razão aos ataques do Chico Fidêncio contra o clero. As mulheres também não o poupariam. A D. Dinildes afirmaria que lhe dirigira gracinhas, uma vez, ao confessionário e a D. Prudência que deixara de o presentear porque soubera das suas relações com a bisca da Madeirense... O arrependimento era, pois, inútil, porque não lhe salvaria o nome, pensava ele, confundindo o interesse da salvação da alma com o da reputação mundana.
De nada serviria ser bom e virtuoso, desde que os outros o consideravam mau. Assim era forçoso tirar esta conclusão lógica: se o tratante do Felisberto