estava eu no Rio de Janeiro quando me chegou às mãos um livro em que se descrevia com todos os seus pormenores, o balão dessa expedição.
Continuava eu a trabalhar em segredo, sem coragem de por em pratica as minhas ideias; tinha pouca vontade de arruinar-me. Esse livro, entretanto, do constructor Lachambre, esclareceu-me melhor e decidiu inabalavelmente minha resolução.
Parti para Paris...
— Quero subir em balão. Quanto me pedem por isso?
— Temos justamente um pequeno balão no qual o levaremos por 250 frs.
— Há muito perigo?
— Nenhum.
— Em quanto ficarão os estragos da descida?
— Isso depende do aeronauta; meu sobrinho, aqui presente, M. Machuron, que o acompanhará, tem subido duzias de vezes e nunca fez estrago algum. Em todo caso, haja o que houver, o Sr. não pagará nada mais que os du-