Havia já quatro anos, que Eugênio se achava no Seminário sem visitar sua família. Seu pai já por vezes tinha escrito aos padres pedindo-lhes que permitissem que o menino viesse passar as férias em casa. Estes porém já de posse dos segredos da consciência de Eugênio, receando que as seduções do mundo o arredassem do santo propósito em que ia tão bem encaminhado, opuseram-se formalmente, e responderam-lhe, fazendo ver que aquela interrupção na idade em que se achava o menino, era extremamente perigosa, e podia ter péssimas conseqüências, desviando-o para sempre de sua natural vocação.
Uma ausência porém de quatro anos já era excessiva para um coração de mãe, e a de Eugênio, principalmente depois que seu filho andava mofino e adoentado, não pôde mais