o sertanejo
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carinhosa, e a estivesse apertando ao seio, e cobrindo-lhe as faces de beijos.
Cerrando a meio os olhos, engolfada nessa illusão, parecia-lhe que a terra natal, tomava as feições da ama que a creara, da boa Justa, de quem se apartara pela primeira vez com tamanha saudade.
De repente o brioso cavallo que relinchava de alegria, irriçou a crina e soltou do peito um ornejo surdo, lançando os olhos pavidos para a esquerda do caminho.
D. Flor pensando que esse terror proviria de ter o baio pressentido no mato a carniça de alguma rez, affagou-lhe o pescoço com a mãozinha afilada, excitando os brios do animal por uma caríicia da voz.
Mas o cavallo estacou espavorido, com o pello hispido e as narinas insufladas pelo terror.