seis meses antes, na noite de sua evasão.
— Coapara!
Anhamum dirigiu ao rapaz um floreio de seu arco, saudação devida a um guerreiro ilustre; e depois uniu-se a êle, costa com costa, para significar-lhe a união em que estavam, o que era o mais estreito abraço da amizade.
Seguiu-se depois o diálogo da hospitalidade.
— Tu vieste?
— Vim.
— Sê benvindo ao campo de Anhamum, a quem salvaste.
A êsse tempo já os índios tinham despido o Moirão e distribuído as várias peças do seu vestuário que foram imediatamente reduzidas a tiras para servirem de faixas e cintas guerreiras.
Arnaldo exigiu de Anhamum duas coisas: primeiro, que êle não levantaria seu arco nunca mais contra os donos da Oiticica; segundo, a entrega do Aleixo Vargas. Anhamum preferia que o seu camarada lhe pedisse uma orelha, um ôlho, ou metade de seu sangue; mas não podia recusar nada ao seu salvador.
Nesse mesmo dia o chefe dos Jucás levantou a