sombras vagas, trêmulas e esguias, que lembravam os fantasmas e espectros das lendas populares.
Manuel Abreu e seus companheiros observavam atentos a linha, que indicava o acampamento das bandeiras do Fragoso e o cêrco pôsto à casa da Oiticica. No prolongamento do arco e ligação dos postos entre si, ciam êles o empenho de impedir a comunicação com o exterior.
O dono da Oiticica não podia contar senão com seus próprios recursos, e devia abandonar a esperança de obter socorro de for; pois antes que êste chegasse, o inimigo teria levado de assalto a casa.
— Não ouve um tremor? perguntou Arnaldo de repente ao feitor. Talvez tenham esperado pela noite para atacar-nos.
— Mas se agora mesmo veio uma carta do homem! disse o Abreu.
— Que tem isso? acudiu o Nicácio. É manha o cabra. Então aquele Onofre que é da pelo do cão.
— Não há que fiar! observou João Coité!
A-pesar-de suas dúvidas, Manuel Abreu conhecia bem a perspicácia do sertanejo para desprezar o