pelo sacristão, e ia ao encontro do capitão-mór recebê-lo e à sua família de hissope e turíbulo, como era então de rigor fazer aos príncipes e governadores.
D. Flor conduzida pelo cavalheiro, desceu os degraus da escada, e dirigiu-se ao altar, precedida pelo capelão e acompanhada pelo capitão-mór e D. Genoveva. Alina, Justa, e outras mulheres do serviço da casa tiveram licença para assistir à cerimônia.
Faziam parte do séquito e seguiam logo após do capitão-mór, três pagens negros como azevixhe, vestidos à moda antiga de pelotes de setim amarelo os quais levavam ao ombro os bacamartes do dono da Oiticica.
Os agregados da fazenda estavam surpreendidos com aquele espetáculo, cuja significação muitos ainda não atinavam. Nesse enleio, olhando a formosa donzela que passava radiantae, parecia-lhes ver a imagem de Nossa Senhora da Conceição no resplendor de sua festa.
D. Flor tinha com efeito em seu puro e níveo semblante a maviosa serenidade que se admira nos mais belos modelos da Santíssima Virgem; e que é como um ressumbro do céu.