quem manda aquí neste momento; fale, Arnaldo, para ser obedecido.
O sertanejo estremeceu. Uma vertigem passou-lhe pelos olhos, que êle cravou no chão. Afinal recalmando a emoção que lhe tinham causado as palavras do capitão-mór, respondeu já calmo e com voz segura:
— Peço a mão de Alina.
— Essa lhe pertence, Arnaldo, criei-a para ser sua mulher, disse o capitão-mór.
Um leve desmaio perspassara o formoso semblante de D. Flor. Quanto a Alina, sentira-se como envôlta por uma chama; a onda, que refluira do coração, abrasando-lhe as faces, turbou-lhes os sentidos.
— Não peço a mão de Alina para mim, replicara entretanto Arnaldo; mas para um coração nobre que a merce; para o ajudante Agrela.
— Oh!... fez o fazendeiro surpreso. Que diz a isso nosso ajudante?
— Que seria a minha ventura, sr. capitão-mór, se ela consentisse.
— E para si, Arnaldo, que deseja? insistiu Campelo.