Desde então, o sertanejo que já se mostrava esquivo, afastou-se ainda mais e, a pretêsto de não estorvar o caminho aos outros, desviou-se para o lado e seguiu por dentro do mato.
Um só instante, porém, não tirava os olhos de Marcos fragoso. Atento ao seu menor gesto, cogitava entretanto consigo no que podia ocorrer nesse passeio, cujas consequências êle ia conjeturando.
Como bem se presume, o sertanejo desde a noite em que ouvira a conversa do Fragoso e seus amigos na varanda da casa do Bargado, não perdeu mais de vista o homem a quem êle considerava seu maior inimigo.
Nessa observação o auxiliava muito o velho Jó, que nos longos anos vividos no deserto adquirira a sagacidade de um índio.
Depois da volta de Arnaldo à fazenda, o capitão-mór nunca mais falou do velho, nem aludiu ao fogo da capoeira. Era fato que parecia não ter existido para êle. E como não fosse crível que o capitão-mór deixasse ficar sem punição um caso tão grave, a gente da fazenda teve como certa a morte do solitário. Havia quem afirmasse que êle fôra devorado pelas chamas,