Arnaldo, o qual ainda imóvel no mesmo lugar, seguia de longe a corrida com um olhar ávido e sôfrego.
— Não foi campear, Arnaldo? disse a moça à meia voz.
— Não, Alina! respondeu o sertanejo concisamente sem tirar os olhos da várzea.
— Eu sei a razão! tornou a órfã com uma reticência misteriosa.
Arnaldo olhou-a de través para surpreender-lhe no rosto o pensamento.
— Foi para ficar perto de mim. Não acertei? disse Alina com um sorriso de melancólica faceirice.
Arnaldo fechou-se e retorquiu em tom breve e esquivo:
— Não gosto destas caçadas. Campear é no largo, onde o boi acha mundo para fugir; e mão fechá-lo como num curral para ter o gôsto de o matar depois de cansado. Um vaqueiro não sofre isto. Aquí está a razão por que fiquei, Alina.
— Ah! eu sabia que não era por mim; disse-o brincando. A sra. D. Genoveva não me chama sua noiva, Arnaldo? É para zombar de mim!
Alina proferiu esta frase com o mesmo tom de