Do alicerce derribar-me;
Derribae-os, fiquem sós,
De fôrças fracos, imbelles;
Porque não podemos nós,
Nem com elles ir a vós,
Nem sem vós tirar-nos delles.
Não basta minha fraqueza
Para me dar defensão,
Se vós, santo Capitão,
Nesta minha Fortaleza
Não puzerdes guarnição.
E tu, ó carne, qu'encantas,
Filha de Babel tão feia,
Toda de miseria cheia,
Que mil vezes te levantas
Contra quem te senhoreia;
Beato só póde ser
Quem co'a ajuda celeste
Contra ti prevalecer,
E te vier a fazer
O mal que lhe tu fizeste:
Quem com disciplina crua
Se fere mais que huma vez;
Cuja alma, de vicios nua,
Faz nodas na carne sua,
Que ja a carne n'alma fez.
E beato quem tomar
Seus pensamentos recentes,
E em nascendo os affogar,
Por não virem a parar
Em vicios graves e urgentes:
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Aspeto
REDONDILHAS.
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