Como súbito acordando
Disse a moça a tremer: -Deixa-o agora.
Ele penou de febre toda a noite,
Deitou-se descansando sobre o leito...
Oh! deixa-o dormir. -Mulher no peito
Sabes quem te dormiu?
-"Que importa o nome?"
Assim falava-me… -Ai de ti, misérrima!
Um poeta morreu. Fronte divina,
Alma cheia de sol, fronte sublime
Que de um anjo devera no regaço
Amorosa viver. . . Morreu Bocage!
Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v1.djvu/326
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