a antiguidade chamou Baco o filho das coxas de um deus e do amor de uma mulher, e que nós chamamos melhor pelo seu nome — o vinho.
— Ao vinho! ao vinho!
Os copos caíram vazios na mesa.
— Agora ouvi-me, senhores! entre uma saúde e uma baforada de fumaça, quando as cabeças queimam e os cotovelos se estendem na toalha molhada de vinho, como os braços do carniceiro no cepo gotejaste, o que nos cabe é uma historia sanguinolenta, um daqueles contos fantásticos — como Hoffmann os delirava ao clarão dourado do Johannisberg!
— Uma historia medonha, não, Archibald? — falou um moço pálido que a esse reclamo erguera a cabeça amarelenta. Pois bem, dir-vos-ei uma historia. Mas quanto a essa, podeis tremer a gosto, podeis suar a frio da fronte grossas bagas de terror. Não é um conto, é uma lembrança do passado.
— Solfieri! Solfieri! aí vens com teus sonhos!
— Conta!
Solfieri falou: os mais fizeram silêncio.