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Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v2.djvu/78

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Eug. Sue o romancista dos Mysterios do povo... A fé que aquella mulher que n um dia splenetico pisou as sedas com que o homem decorou a íraqueza feminil, talvez como o paganismo de flôres as suas hecatombas, merece attenção daquelle, embora humilde espectador da riqueza do crepusculo brilhante de poesia acordado no bello periodo de glorias litterarias e liberalismo revolucionário. que tão bem o Sr. Capefigue caracterisou na sua Historia da Restauração, ido de Carlos X que enfraquecia e ameaçára cahir ao futuro das barricadas de 1830 até Luiz Philippe o rei-cidadão, a quem ehamárào o Napoleão da paz, e a França chamou também trahidor de um futuro onde o rei só ia ser o garante da liberdade republicana, e que, dizião-no ao menos, e o povo assim o cria, elle jurára aos emissários de Julho.

Sand, a duellista, a romancista fogosa que percorrêra a sós as ruinas dessa Italia, onde Byron fizera estacar Childe Harold sobre a cinza de tantas glorias, inda sonoras como aquelles rochedos que assombrão o viajor, ás margens do Orenóco, onde o frio da noite coando nas camadas inda quentes do dia, acorda melodias estranhas, como o vento do deserto ao raiar do sol nos labios do Memnon Egypciaco — Sand a peregrina que se apossara tanto de seu caracter viril, que nem ha (senão ás vezes, na febre de seus delirios feminis, no seu sentimentalismo apurado) clarear-lhe ao fundo a idéa da mulher — Sand, passada apenas do seu papel de Byron para o leito de amante daquelle cuja voz prophetica corrêra susurrosa