Eis o que basta. Juntai-lhe toda a influencia do genio de Shakspeare e o da realidade de Lara, o mysticismo que o levava ao genio de Listz, Weber e Meyerbeer, aos estudos de analyse profunda de Lavater, aquelle caracter singular repassado inda em seu scepticismo de visões, de crenças no mesmerismo, do somnambulisrno magnético ao ponto em que Cagliostro talvez o cria o desregrado daquelle viver passado entre o ebrioso do latakia, nos cachimbos turcos, as inspirações da musica de Listz, aquella fronte calva e bella de Everard surcada das incisões perpendiculares que Lavater só leu nas altas capacidades, e o amor de Lamennais — e após as longas noites a só (bemvindos sonhos onde corrião bemvindas as sombras de Raphael e Tebaldèo os lindos) — o passado do valle negro — os salgueiraes do rio — as leituras ebriosas de Corinna, Atala, Millevoye e a Iliada — aquellas tantas mulheres de seus romances onde ella incarnou, nà sua poesia italiana, sua alma de Arabe : ligai tudo isso n’uma idéa, n'uma individualidade — tereis J. Sand.
A Revista de Edimburgo anathematisou J. Sand. Po¬
bre Revista de Edimburgo! depois de Ryron — como o
Vaticano após Luthero — teus raios que são? Ali já não