Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v3.djvu/124

Wikisource, a biblioteca livre

Como é bela a manhã! Como entre a névoa
A cidade sombria ao sol clareia
E o manto dos pinheiros se aveluda...
E o orvalho goteja dos coqueiros...
E dos vales o aroma acorda o pássaro...
E o fogoso corcel no campo aberto
Sorve d'alva o frescor, sacode as clinas,
Respira na amplidão, no orvalho rola,
Cobra em leito de folhas novo alento
E galopa nitrindo!
 
Agora que a manhã é fresca e branca