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Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v3.djvu/46

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Os quinze anos de uma alma transparente,
O cabelo castanho, a face pura,
Uns olhos onde pinta-se a candura
De um coração que dorme, inda inocente...
 
Um seio que estremece de repente
Do mimoso vestido na brancura...
A linda mão na mágica cintura...
E uma voz que inebria docemente...
 
Um sorrir tão angélico, tão santo...