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VII


Oh! o noivado barbaro! o noivado
Sublime! aonde os céos, os céos ingentes,
Serão leito de amor, tendo pendentes
Os astros por docel e cortinado!

As bodas do Desejo, embriagado
De ventura, a final! visões ferventes
De quem nos braços vae de ideaes ardentes
Por espaços sem termo arrebatado!

Lá, por onde se perde a phantasia
No sonho da belleza: lá, aonde
A noite tem mais luz que o nosso dia;

Lá, no seio da eterna claridade,
Aonde Deus á humana voz responde;
É que te havemos abraçar, Verdade!