nada! Se fosse cana... "Mindobi", só para preta velha vender torrado...
Ele não conhecia, não admitia outra cultura que não fosse a da cana-de-açúcar. Ormesson convenceu-o e o ministro determinou o plantio aconselhado. Um dos diretores pediu autorização para admitir trabalhadores.
— Trabalhadores! Ponha lá os escriturários, esses escreventes todos...
— Mas...
— Não tem mas, não tem nada! Quem não quiser, deixe o lugar, que eu arranjo outros mais baratos.
Não houve remédio senão os oficiais da sua Secretaria de Estado irem puxar o rabo da enxada.
Houve, no ano seguinte, uma complicação internacional e o açúcar começou a ser procurado. Chico Caiana não se importou mais com as cousas do ministério e aproveitou a posição para ganhar dinheiro. Durante muito tempo, o mandachuva não o viu. O guarda-livros era quem lhe levava os atos necessitados da assinatura presidencial.
Um dia o chefe do governo perguntou ao auxiliar do grande agricultor:
— Onde está o doutor Phrancisco Novilha?
— Está ocupado com cousas práticas.