II
IN PULVIS...
Oh, que noite negra, que invernia brava!
Nem uma estrellinha pelo ceo reluz!
Chora o vento ao longe com a voz tão cava,
Como quando dizem que de dor chorava
Toda a santa noite em que expirou Jesus!...
Vem sanguinolentos gritos muribundos
Das soturnidades torvas do horisonte!...
Já nos ermos andam lobos vagabundos...
Já os rios cheios, com bramidos fundos,
N'um diluvio d'agoa vão de mar a monte!...