Página:Os trabalhadores do mar.djvu/145

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III.


A CANÇÃO BONNY DUNDEE ACHA UM ECHO NA COLLINA.


Atraz do muro do jardim, em um angulo do muro coberto de azevinho e hera, empachado de ortigas, com um pé de malva sylvestre arborescente e um grande verbasco do mato que brotava do granito, passou Gilliatt quasi todo o verão. Ficava alli inexprimivelmente pensativo. As lagartixas que se iam acostumando a Gilliatt, aqueciam-se ao sol nas mesmas pedras. O verão foi luminoso e suave. Gilliatt tinha sobre a cabeça as nuvens que perpassavam no céo. Assentava-se na relva. Tudo estava cheio de um rumurejar de passaros. Punha a cabeça nas mãos e perguntava a si próprio: «Mas porque escreveu ella o meu nome na neve?

O vento do mar soprava ao longe grandes lufadas. De quando em quando, nas pedreiras longinquas