havia lua; apenas o sombrio céo estrellado. Gilliatt não tinha fios seccos para fazer uma mecha, nem sebo para fazer uma vela, nem fogo para accendêl-a, nem lanterna para abrigal-a. Tudo estava confuso e indistincto na barca e no escolho. Ouvia a agua romurejar á roda do casco ferido, e nem se quer podia vêr o buraco; foi com as mãos que Gilliatt pôde averiguar a tensão crescente do panno. Era impossivel fazer naquella obscuridade uma pesquiza util de pedaços de lona e maçame esparsos nos cachopos. Como colher esses andrajos, sem luz? Gilliatt contemplava tristemente a noite. Todas as estrellas e nem uma vela.
A massa liquida diminuira na barca, a pressão externa augmentára. Crescia o inchamento do panno. Entumescia-se cada vez mais. Era um abcesso prestes a abrir. A situação, um momento melhorada, tornava-se ameaçadora.
Era imperiosamente necessario um batoque.
Gilliatt apenas tinha as suas roupas.
Tinha-as posto a seccar nas saliencias do rochedo da pequena Douvre.
Foi buscal-as, e depositou-as na borda da pança.
Pegou no capote alcatroado e ajoelhando-se na agua, metteu-o no buraco, empurrando o tumor do panno para fóra, e portanto esvasiando-o. Depois metteu a pelle de carneiro, depois a camisa de lã, depois a japona. Tudo.
Tinha apenas uma roupa, tirou-a, e com a calça engrossou e apertou o batoque. Estava prompto e não parecia insufficiente.
O batoque sahia pelo buraco tendo o panno por