I.
O SINO DO PORTO.
O Saint-Sampson de hoje é quasi uma cidade; o Saint-Sampson de ha quarenta annos era quasi uma aldêa.
Chegando á primavera, e acabadas as vigilias de inverno, deitavam-se todos cedo. Saint-Sampson era uma antiga parochia de tocar a recolher, tendo conservado o habito de apagar cedo as luzes. Os habitantes deitavam-se e levantavam-se com o dia. As velhas aldêas normandas são voluntariamente gallinheiros.
Digamos além disso que Saint-Sampson, á excepção de algumas ricas familias burguezas, é uma população de pedreiros e carpinteiros. O porto é um lugar de concertar navios. Durante o dia extrahem-se pedras du trabalham-se pranchas; aqui a picareta,