He morta Oſmîa?
Eledia. Rindaco, e tu vives?
Lelio. O malvado... porém ſalve-ſe Oſmîa.
Talvez tempo tenhamos de valer-lhe.
Eledia. Naõ, debalde, Pretor, debalde o intentas,
Que ainda agora (naõ ſei como o repita)
Entrando neſſe boſque, huns taes gemidos
Ouvi...
Lelio. Ah! diſgraçado!...
Rindac. Morra ao menos.
Lelio. Proſegue, Eledia, e naõ m'occultes nada.
Eledia. De mil negros preſſagios agitada
O boſque penetrei: lá do recinto
Que ás libaçoens ſervia, enfraquecida,
Rouca voz vinha a mim: julguei chamar-me:
Corro ao ſitio (ai de mim!) e nelle vejo
A minha triſte Oſmîa, ſobre a terra
Inclinada jazer, e quaſi extinta.
Do coraçãõ, ao vélla, ſolto hum grito,
E ella do intimo d'alma a voz arranca
Por continuo ſoluço interrompida:
„Meus exceſſos, amiga, tu deſculpa.
„Ingrata, naõ te ſou. Lava o meu ſangue
„Delicto involuntario: atroz vingança
„Me dá morte; mas vil naõ perco a vida
Lelio profere, e Rindaco acabára,
Mas truncada a palavra pelo meio
Co' a vida fica...
Lelio. [1] Manlio, naõ reſiſto
Eledia. Eſcaça luz que as ramas atraveſſa,
Me deixa ver hum ferro já cravado
Todo dentro do peito... [2] mais naõ poſſo...
Eſtas máos inda tintas de ſeu ſangue
Ao coraçaõ a morte eſſtaõ chamando. Parte