Página:Paquita; poema em XVI cantos, Bulhão Pato, 1894.djvu/37

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PAQUITA

— XXXV — outnui composiçSes, filhas caprichosas de um devaneio momentâneo, revoam, queimando á Iue da publicidade a sua belleza de um dia, o poema de Bulhão Pato, ten- tativa coroada de cxito, monumento que aguarda a cúpula, irá subindo de andar em andar, até entestar com 08 mais altos, se a mão do architecto nSo afírou- xar, ou nSo enfraquecer o risco. Esperemos que nSo. Vimos nascer a Paquita ha dez annos, e sabemos que, no meio de todas as infidelidades, o poeta veiu sempre repousar-se do bulicio da vida, e até das acclamaçSes mais festivas, junto d'ella. Estremece-a como filha. Quer-lhe como ao seu primeiro amor. Contemos que o generoso Pepe ha de levantar-se do leito da dor, e que novos cantos dirão suas novas aventuras ! Rebdlo da Silva, (Folhetim do Diário de Notícias, de 21 de dezembro cie 1866).