– 67 –
Suspiravão no arbusto e no canniço
Syrinx, Philomela.
Cada ribeiro as lagrimas colhia
De Ceres pela esquiva Persephone;
E do outeiro chamava inutilmente
Venus o amado amante.
Entre as raças que o pio thessaliano
Das pedras arrancou, — os deoses vinhão;
Por captivar uns namorados olhos
Apollo pastoreava.
Vinculo brando então o amor lançava
Entre os homens, heróes e os deoses todos;
Eterno culto ao teu poder rendião,
Ó deosa de Amathonte!
Jejuns austeros, torva gravidade
Banidos erão dos festivos templos;
Que os venturosos deoses só amavão
Os animos alegres.
Só a belleza era sagrada outr'ora;
Quando a pudica Thiemone mandava,