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Página:Poesias (Bernardo Guimarães, 1865).djvu/278

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Taturana, 13 uma brucha amarella,
Resmungando com ar carrancudo,
Se occupava em frigir na panella
Um menino com tripas e tudo.

Getirana 14 com todo o socego
A caldeira da sôpa adubava
Com o sangue de um velho morcego,
Que alli mesmo co’as unhas sangrava.

Mamangava frigia nas banhas
Que tirou do cachaço de um frade,
Adubado com pernas de aranhas,
Fresco lombo de um frei dom abbade.

Vento sul sobiou na combuca, 15
Gallo-preto na cinza espojou;
Por tres vezes zumbio a matruca, 16
No cupim o macuco 17 piou.

E a rainha co’as mãos resequidas
O signal por tres vezes foi dando,
A cohorte das almas perdidas
D’esta sorte ao batuque chamando: