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Sapo-inchado, que moras na cova
Onde a mão do defunto enterrei,
Tu não sabes que hoje é lua nova,
Que é o dia das dansas da lei?
Tu também, ó gentil Crocodilo,
Não deplores o succo das uvas;
Vem beber excellente restilo
Que eu do pranto extrahi das viuvas.
Lobishome, que fazes, meu bem,
Que não vens ao sagrado batuque?
Como tratas com tanto desdem,
Quem a c’rôa te deu de grão duque?»
II.
Mil duendes dos antros sahírão
Batucando e batendo matracas,
E mil bruxas uivando surgirão,
Cavalgando em compridas estacas.