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Flôr, que se enlaça na eternal grinalda
De celeste harmonia, que incessante
Se expande aos pés do Eterno!...
Tu és do mundo
Alma canora,
E a voz sonora
Da solidão;
Tu harmonisas
O vasto hymno,
Almo e divino
Da creação;
És o rugido
D’alva cascata
Que se desata
Da serrania;
Que nas quebradas
Espuma e tomba,
E alto ribomba
Na penedia;