PRIMEIRO SONHO DE AMOR
Que tens, donzella, que tão triste pousas
Na branca mão a fronte pensativa,
E sobre os olhos dos compridos cilios
O negro véo desdobras?
Que sonho merencorio hoje fluctua
Sobre essa alma serena, que espelhava
A imagem da innocencia?
Ainda ha pouco eu via-te na vida,
Qual entre flôres douda borboleta,
Brincar, sorrir, cantar...