O DEVANEAR DO SCEPTICO
Tout corps traîne son ombre et tout esprit son doute.
(V. Hugo.)
Ai da avezinha, que a tormenta um dia
Desgarrára da sombra de seus bosques,
Arrojando-a em desertos desabridos
De bronzeo céo, de fervidas arêas;
Adeja, vôa, paira.... nem um ramo,
Nem uma sombra encontra onde repouse,
E vôa, e vôa ainda, até que o alento
De todo lhe fallece; — colhe as azas,
Cahe na arêa de fogo, arqueja, e morre....
Tal é, minh’alma, o fado teu na terra;
O tufão da descrença desvairou-te