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A não ser a Divindade,
Quem tal podia fazer?
Quem teria tal prestigio,
Para tanto surpreender?
Oh! sabem quem? um portento!
A Rainha mais ditosa,
Que tudo póde alcançar,
Por ser justa, e virtuosa!
Aquella, que engrandeceu,
O Céo, sem nada esquecer;
Virtudes, um throno excelso,
Tudo lhe quiz conceder!
Té da natureza os dons,
Oh não lhe foram negados,
A par de rara virtude.
Quanto são apreciados!
Intelligencia tão fina,
A mais linda eloquencia;
Para reger o seu povo,
Não lhe falla aurea sciencia.