Página:Poesias de Maria Adelaide Fernandes Prata offerecidas as senhoras portuenses (1859).pdf/149

Wikisource, a biblioteca livre
139
A uma senhora a quem morreu uma filha querida.
 

Não sabe o que é padecer
Quem o filhinbo, que adora,
Não viu ainda morrer.

GARRET.


 

Que me resta cá na terra?...
A minha filha morreu !
Para mim o mundo inteiro
Seus encantos já perdeu!

Era pura como os Anjos,
Fresca, e bella como a rosa,
E das fórmas á belleza
Juntava uma alma bondosa.