sonetos
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XXXIV
Não te crimino a ti, plebe insensata,
A van superstição não te crimino;
Foi natural, que o frade era ladino,
E esperta em macaquices a beata:
Só crimino esse heroe de bola chata,
Que na eschola de Marte inda é menino,
E ao falso pastor, pastor sem tino,
Que tão mal das ovelhas cura, e trata:
Item, crimino o respeitavel Cunha,
Que a frias petas credito não déra,
A ser philosopho, como suppunha:
Coitado! Protestou com voz sincera
Fazer geral, contrita caramunha,
Porém ficou peor que d’antes era!