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XLVI
Eram seis da manhan; eu acordava
Ao som de mão, que á porta me batia:
Ora vejamos quem será... dizia,
E assentado na cama me zangava.
Brando rugir de seda se escutava,
E sapato a ranger tambem se ouvia...
Salto fora da cama... Oh! que alegria
Não tive, olhando Armia, que arreitava!
Temendo venha alguem, a porta fecho;
Co’um chupão lhe saudei a rosea bôca,
E na rompente mamma alegre mecho:
O caralho estouvado o cono aboca;
Bate a gostosa greta o rubro queixo,
E a matinas de amor a porra toca.