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alzira a olinda
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Sem guarida encontrar, que ao p′rigo a salve)
Palpitava, tremia, e de meus olhos
Corria em fio inexpontaneo pranto.
Eu sentia no rosto, e em todo o corpo
Espalhar-se o rubor, que gera o sangue,
Pelo fogo, que toda me abrazava.
Não sei que meigos termos n′este tempo
Soltava Alcino; eu nada percebia;
Porém vi que a meus pés, banhado em gosto,
Chorando de prazer, supplices votos,
Ardentes expressões balbuciava:
Pelo meio do corpo com seus braços
Cingindo-me ancioso, sobre o leito
Me foi em fim lançar. Quando eu ardia
Em chammas de pudor, o mesmo incendio
Davam a Alcino soffregos transportes:
Suas trementes mãos me despojavam
Dos nupciaes ornatos, e seus beijos
Convulsivos esforços, que lhe oppunha,
Pagavam com furor; suas caricias
Amiudando affouto, e temerario.
Irosa quiz mostrar-me; mas os fogos
Que o pejo tinha accezo, então tomando
Mais activo calor, porém mais doce;
Minhas repulsas, de ternura cheias,
A maiores arrojos o excitaram;
Menos timido, quanto eu mais irada,
Meus olhos, minhas faces, e meu seio
Beijava Alcino: Eu languida fitando
N′elle amorosas vistas, reclinei-me