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LEONOR.


Ralada de ruins sonhos
    Já desperta está Leonor,
    E 'inda agora os céus d'oriente
    Da manhan tingiu o alvor.

«Guilherme, és morto?―ella exclama―
    Ou trahiste a pobre amante?
    Se vives, porque retardas
    De te eu ver feliz instante?»

Nas tropas de Friderico
    Tempo havia que partíra
    Para a batalha de Praga,
    E cartas delle quem vira?