-233-
III
O COSINHEIRO
Já está bem perto
O poiso ali,
Voltando o morro
Qu’eu bem o vi.
Eis o ancorote—
Agua busquemos;
Si houver demora,
Sei o que temos!
Preparo o fogo
E o caldeirão;
Já tenho prompto
Sal e feijão.
N'hum fechar d’olhos
Tenho o jantar;
Barriga cheia—
Toca á folgar.
Não pucho bestas,
Não levo cargas;
As noites minhas
Não são amargas.
Pelas estradas
Sou eu o rei;
Vou de corcova,
Vou qu’eu bem sei.