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A outra, segunda,
Dione formosa,
Impando as bochechas,
Possante e raivosa
Berrava na trompa,
Qual doida Avertana,
Mão-dentro, mão-fóra
Da rasa campana!
Ridente menina,
Que um lustre contava,
Roliça baqueta
Airosa empunhava.
Nos pratos batia,
Malhava o zabumba,
N’um moto continuo
De bumba-catumba!
No meio da bulha,
Que os ares feria,
O velho, de gosto,
Contente sorria.
A testa esfregava
Co’a dextra enrugada,
Nas largas ventrechas
Sorvia a pitada.
Com voz de soprano
Fazendo tregeitos,
Alegre exclamava,
Battendo nos peitos: